Foi quando a campainha tocou.
Eu já sabia quem era. Ele vinha sempre quando meu corpo chamava por algo mais que prazer: por entrega. Abri a porta sem dizer nada, apenas deixando que meus olhos falassem. Ele entrou em silêncio, fechando a porta atrás de si com uma calma quase cruel. Seus olhos me devoraram primeiro. Depois vieram as mãos.
Seus dedos quentes deslizaram pela minha cintura, subiram pelas minhas costas, abriram a camisola devagar. Ele me encostou na parede e me beijou com sede — e eu gemi. Um som grave, sincero, escapando sem controle. Meu corpo se arqueou sob o toque, minhas pernas se abriram por instinto, minha respiração acelerou como tambor de escola de samba.
Cada carícia era como fogo percorrendo minha pele. Ele me deitou no sofá, e com a boca explorou cada centímetro da minha pele negra, como se ela fosse um mapa secreto de prazer. E eu gemia. Não de dor, não de desespero — mas de um prazer tão profundo que parecia vir da alma. Cada gemido era uma confissão. Cada suspiro, um convite para ir mais fundo.
E naquela madrugada, entre beijos, gemidos e sussurros, eu fui inteira. Sem máscaras. Sem medo.
Apenas eu — e meu desejo.
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