Nunca pensei que fosse contar isso a alguém — muito menos viver. Mas com ela, tudo era diferente.
Era uma mulher de pele morena escura, olhar firme e sorriso cheio de segredos. Nos conhecemos em um bar discreto, onde o jogo de olhares durou mais do que qualquer conversa. Quando me levou ao seu apartamento naquela noite, percebi que não era só desejo. Era entrega. E entrega exige confiança.
Na terceira vez que nos encontramos, ela me olhou com aquele brilho safado nos olhos e disse, sem rodeios:
— Quero te mostrar uma coisa que me excita muito. Se você topar, claro.
Eu gelei por dentro, mas a curiosidade venceu. Apenas assenti.
Ela me levou até o banheiro — luz baixa, velas acesas, cheiro de lavanda no ar. Estava completamente nua, sua pele úmida reluzia como bronze. Sentou-se na beirada da banheira e me chamou com um gesto.
— Fica aqui. Quero que você veja. Quero que você escute.
Me ajoelhei à sua frente, sem saber exatamente o que esperar, mas já completamente entregue.
Então aconteceu.
Ela fechou os olhos, relaxou o corpo… e deixou fluir. Um fio quente e dourado escorreu por entre suas coxas fartas, descendo lentamente enquanto ela gemia baixinho. Era hipnótico. Erótico. Um momento que misturava intimidade, provocação e prazer cru. E eu não conseguia tirar os olhos dela.
— Isso me faz sentir livre — sussurrou.
— E agora é seu segredo também.
E eu aceitei. Com desejo. Com admiração.
Com fome de mais.
Cadastre seu endereço de email no campo abaixo para ficar por dentro das atualizações