O biquíni vermelho realçava cada centímetro do seu corpo. O quadril firme, as coxas desenhadas pelo tempo e pela dança, os seios moldados sob o tecido fino — tudo nela parecia feito para provocar. Mas o que mais chamava atenção era a maneira como se movia: como se tivesse o ritmo do mar dentro dela, fluida, intensa, inevitável.
Ele a esperava próximo às pedras, onde a areia era mais firme e o mundo parecia distante. Quando ela se aproximou, o tempo pareceu parar. Não houve palavras — só um toque leve nos lábios, um roçar de mãos, e então o calor explodiu.
Deitada na areia morna, ela o puxou para cima de si com urgência, como quem guarda aquele momento desde o nascer do sol. Os corpos se colaram, suados, salgados, selvagens. A saia de pano que ela usava escorregou pelas pernas com facilidade. As mãos dele exploravam suas costas, sua cintura, e então os quadris começaram a se mover, juntos, em um ritmo que lembrava as ondas quebrando atrás deles.
Ela gemia baixo, com os olhos fechados e a boca entreaberta, completamente entregue àquele momento. Seus quadris subiam para encontrá-lo, firmes, seguros. A areia grudava na pele, o mar sussurrava promessas indecentes, e os dois se moviam como se fossem um só.
O prazer veio em ondas, primeiro nela — intensa, arqueando o corpo como se quisesse tocar o céu — depois nele, rendido ao calor e à força daquela mulher. Quando tudo terminou, ficaram ali, deitados, respirando devagar, com o cheiro de mar, suor e desejo no ar.
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