A masturbação feminina é mais do que um ato íntimo: é um momento de conexão com o próprio corpo, com a pele, com os desejos que moram entre pensamentos e suspiros. É quando ela se escuta, se percebe, se permite. O toque começa devagar — talvez nos seios, talvez na barriga, talvez nas coxas — sem pressa, como uma dança que só ela conhece.
Os dedos percorrem caminhos já familiares, mas cada vez parecem novos. A pele responde, arrepia. O corpo fala, e ela entende. A respiração muda de ritmo, os lábios se entreabrem, o tempo desacelera. Ali, não há culpa, nem vergonha. Só liberdade. Só prazer.
Masturbar-se é se amar. É afirmar que o prazer feminino existe, tem voz, tem força. É não depender de ninguém para sentir-se viva, desejada, satisfeita. É um grito silencioso de autonomia sobre o próprio corpo.
E depois, deitada, com o corpo ainda quente e a mente leve, ela sorri. Porque ali, naquele instante só dela, ela se pertenceu por inteiro.
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