Caminhava descalça na beira da praia, com os pés afundando levemente na areia molhada. O biquíni branco contrastava com sua pele dourada de sol. O corpo era um convite ao pecado: curvas marcadas, quadris que balançavam com naturalidade e um olhar escondido por óculos escuros, mas cheio de intenção.
Ela sabia que estava sendo observada. E gostava disso.
Deitou-se na canga estendida, as costas arqueadas suavemente enquanto passava óleo pelo próprio corpo. As mãos deslizavam pelas pernas, pelos ombros, pela barriga… cada movimento um espetáculo lento, como se ela se tocasse apenas para provocar o mundo ao redor. Os cabelos, úmidos do mar, colavam-se ao pescoço e escorriam pelos seios quase à mostra. A boca entreaberta soltava pequenos suspiros, como se o calor do ambiente acendesse algo por dentro.
Ele se aproximou devagar, sem pressa, hipnotizado pela cena. Ela virou o rosto e sorriu — um sorriso pequeno, mas cheio de promessas. Sem dizer nada, apenas levantou um pouco o quadril e puxou-o para perto, como quem diz: aqui e agora.
O beijo veio com gosto de sal e fogo. As mãos dele exploravam o corpo quente dela com sede, enquanto o som das ondas batia ao fundo como trilha. Ela o guiava com os dedos firmes, sabendo exatamente o que queria. As coxas se entrelaçavam, os corpos se encaixavam ali mesmo, escondidos atrás de uma duna, onde só o sol e o vento podiam ver.
Era selvagem, mas íntimo. Intenso, mas leve como a brisa que passava entre os gemidos abafados. A areia colava à pele, o suor escorria devagar, e cada toque parecia queimar mais que o sol.
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