André, um visitante curioso e amante da cultura oriental, observava-a com admiração. Havia algo hipnótico naquela mulher de traços delicados, olhos puxados como luas crescentes e uma presença silenciosa que dominava o ambiente sem esforço.
Convidado a seguir até os aposentos mais reservados da casa, ele entrou em um quarto de tatame, iluminado apenas por lanternas de papel. Akiko o seguia, vestida com um quimono de seda que escorregava aos poucos pelos ombros, revelando a pele alva e morna.
A intimidade foi surgindo aos poucos, como um chá forte que se revela com o tempo. O corpo dela era natural, autêntico, com curvas suaves e femininas. Quando ele desfez o nó do cinto, o tecido caiu com delicadeza. Havia beleza na verdade do corpo dela — inclusive nos pelos escuros que emolduravam sua feminilidade, um detalhe que ele achou intensamente erótico, por destoar do que era forçado ou padronizado.
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