Naquela tarde chuvosa, ele entrou.
Um viajante — estrangeiro, curioso, e claramente hipnotizado por Sayuri. Ela o guiou até uma mesa reservada no fundo, onde a luz das lanternas criava sombras suaves nas paredes de papel.
Enquanto servia o chá, seus dedos tocaram os dele — leves como o vapor da infusão. Os olhos se encontraram por um segundo a mais do que o necessário. O silêncio entre eles começou a pulsar.
Mais tarde, depois que os clientes partiram e a chuva continuava a cair em gotas lentas, ele ainda estava ali. Sayuri, com um leve sorriso, o convidou para os aposentos de tatame nos fundos, onde o aroma de jasmim era mais forte e a intimidade parecia natural.
Ali, entre almofadas e tecidos de seda, os corpos se aproximaram como se já se conhecessem. Ela guiava com suavidade, com um toque que falava mais que palavras. Seus suspiros eram suaves, e seus movimentos, lentos e cheios de intenção. Ele seguiu o ritmo dela — rendido, fascinado, e completamente presente.
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