Mulher loira
Ela era como fogo ao toque — e ele sabia que, se se aproximasse demais, se queimaria.
Helena era loira natural, com cabelos longos como fios de ouro escorrendo pelas costas nuas. Dona de olhos verdes e um corpo de curvas suaves, ela carregava aquele tipo de sensualidade que não gritava — apenas se insinuava, deixando rastros por onde passava.
Naquela sexta-feira, ela estava sozinha em casa pela primeira vez em semanas. O marido havia viajado a trabalho, e o silêncio era, para ela, quase erótico. Um vinho tinto descansava sobre a mesa da varanda. Lá fora, a noite quente e úmida parecia convidá-la a algo fora da rotina.
Vestia apenas uma camisola de seda branca, fina como neblina, que deixava os mamilos levemente marcados e seguia colada ao corpo por causa do calor. Sentia o toque do tecido como se fossem dedos alheios sobre sua pele.
Helena nunca foi do tipo que procurava aventuras. Mas naquela noite… havia algo diferente no ar.
Ela recebeu uma notificação no celular. Era uma mensagem de Eduardo, o vizinho do andar de cima. Um homem mais jovem, recém-divorciado, que vinha flertando com ela discretamente há meses.
“Te vi na varanda agora. Tá linda.”
Ela mordeu o lábio. O coração bateu um pouco mais rápido. Helena não respondeu. Mas não fechou a cortina.
Segundos depois, outra mensagem para a Mulher loira
“Posso passar aí só pra te ver de perto?”
Helena olhou para o corredor. A casa silenciosa, o calor no corpo, a taça ainda pela metade. E a solidão dançando com o desejo.
Ela digitou uma resposta simples:
“A porta tá destrancada.”
Menos de um minuto depois, ele entrou. Sem palavras. Os olhos escaneando cada centímetro dela como se fosse arte. Helena apenas virou-se de costas e caminhou lentamente até o sofá, sabendo que ele a seguia.
Quando ela se sentou, ele se aproximou por trás e puxou os cabelos dela com suavidade, expondo o pescoço. A língua de Eduardo deslizou pela pele sensível, e Helena soltou um gemido leve, como se abrisse a primeira brecha para tudo o que viria depois.
Ele a virou de frente, olhou em seus olhos e disse, rouco:
— Você sabe o que está fazendo?
Helena sorriu de leve, inclinando-se para o beijo.
— Sei. E quero mais.
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