— Tá olhando por quê? — ela provocou, se aproximando com um sorriso debochado.
— Porque eu gosto de coisa boa — ele respondeu, sem vergonha.
Ela chegou mais perto, o som da batida ainda tocando baixo no fundo. Julinho encostou na parede, e ela o prendeu com o corpo. O quadril roçava no dele em um ritmo lento, úmido, como se dançasse só pra ele.
— Então pega — ela sussurrou no ouvido dele, mordendo de leve o lóbulo.
As mãos dele desceram pela cintura dela, firmes, quentes. Ela gemeu baixinho, os olhos fechando, o corpo se entregando. No canto da laje escuro, protegidos pelas sombras e pelo som da cidade dormindo, os dois se perderam um no outro.
A saia subiu, a calcinha desceu. Ele ajoelhou, beijando a coxa dela com fome. Ela segurava na parede, arfando, pedindo mais. Quando finalmente ele entrou nela, o mundo pareceu parar. Era bruto, era suado, era gostoso. Ela gemia baixo, apertando os ombros dele, sentindo cada estocada como um raio de prazer subindo pela espinha.
No fim, os dois ficaram ali, suados, rindo, ainda se tocando como se o desejo não tivesse fim.
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